SAMBA CAIPIRA Volume III
"O Samba Caipira é o último capitulo
deste Projeto Samba Paulista proposto
pelo Samba do Sino"
Negros escravos foram levados
para o interior de São Paulo para trabalhar
nas lavouras de café. Muito além da força trabalhadora escrava também veio
junto os costumes africanos, seus batuques, e muitos destes roteiros culturais
foram adaptados através da miscigenação, e em face da proibição de suas formas
de se expressar, através de sua cultura religiosa, idioma, vestimentas,
alimentação, idioma, etc.
Em suas origens a influência da
Modinha Caipira Paulista, os trabalhadores das lavouras de café que migram para
as áreas urbanas da capital trazendo a prática de seus terreiros.
O sincretismo desenvolvido pelos Jesuítas
objetivando convencer os negros à sua religiosidade, também demarca uma
possibilidade deles poderem, de forma discreta, se expressar culturalmente,
comemorando suas festividades, como exemplo a Folia de Reis e a Congada.
A Rádio Nacional, por sua vez,
transformada em Estatal durante o
governo Vargas e com suas antenas poderosas que abrangiam todo território
nacional, ditavam os gêneros musicais e programas para consumo. Artistas paulistas então fazem adaptações
das músicas que tocavam na Rádio Estatal, compondo letras e vendendo folhetos
para arrecadar e se comunicar com a população. Desta forma quanto mais vermelho
o papel dos folhetos mais dramática eram as poesias. Isso fez parte do gênero
Modinha Paulista com um sotaque bem sertanejo.
Muitos compositores utilizaram deste
artificio. Adoniram Barbosa foi um deles, Paulo Vanzolini, admirador confesso
de seu Rubinato também. Porem, muitos outros compositores e interpretes da
Música Sertaneja Paulista também se arriscaram no Samba, como Marcello
Tupinambá e Raul Torres. Também é feita uma homenagem a Oswaldo Gogliano o Vadico
parceiro mais constante de Noel Rosa.
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