sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Samba do Sino 15 Anos de Estrada

 Meus Quinze Anos 15 de dezembro de 2023



Em 15 de dezembro de 2008 batia o Sino para o Samba da Velha Guarda e Novos Compositores. Como sempre é, o nosso caminho não foi fácil, contemplar todos não é tarefa feita, sabemos e nem tentamos tal proeza.


Cada sambista que nos deu a honra de sentar em nossa roda pra tocar ou para ouvir nestes 15 anos está de parabéns. 


Foram muitas batidas de surdo, muitos ensaios, mas muito mesmo. Porém sabemos que é apenas o começo, nosso maior adversário é encaixar nossos afazeres no Samba, pois o Samba passou a ser nossa meta, e vamos nos desdobrando para as demais tarefas árduas, como canta Dulce Monteiro.


Mas, afinal somos SINEIROS  com muito prazer.

sábado, 20 de novembro de 2021

Documentário Osvaldinho da CuícA, Ao Mestre Com Samba #feitoemcasa Samba do Sino

Osvaldinho da Cuíca é um dos maiores expoentes do Samba de São Paulo e do Brasil. Sua expertise, fruto da própria fonte da cultura “sambistica”, em especial de São Paulo, desde o Samba Rural e Samba de Bumbo de Pirapora, dos engraxates e a Tiririca até as Escolas de Samba, acumula um conhecimento sem precedentes. Passeia pelos instrumentos musicais utilizados no Samba e suas origens, defende que a frigideira é o único instrumento de percussão genuinamente brasileiro. Enfatiza que criamos formas de tocar vários deles, como o pandeiro e a cuíca, sendo Doutor neste último devido a sua tamanha destreza. Sua poesia rural e contemporânea enriquece nosso repertório nacional. Nos passos improvisados do Samba (dançar Samba é improviso), fazendo “letra” no Samba assina sua performance.

Ficha Técnica

Elenco: Dulce Monteiro, Eli Sabino, Silvia Calixto, José Carlos de Lima, Luís Grillo, Gerson Fróes, Rafael Soares, Carlos J Fernandes.

Carlos J Fernandes Neto Roteiro/Direção/Edição

Luís R Grillo Som/Mixagem/Masterização 

Carlos J Fernandes Neto e LuIs R Grillo Produção

Rubens Mello Finalização

Samba do Sino Realização




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

PROJETOS

Ao Mestre Com Samba, Osvaldinho da CuícA


Samba do Sino #feitoemcasa


TEASER






PROJETO

Audiovisual musicado sobre Osvaldinho da Cuíca. Trechos a respeito do sambista foram gravados pelos integrantes do grupo Samba do Sino, também foram acrescidas frases do Mestre da Cuíca a respeito do Samba em apresentações iniciais de cada uma das músicas de autoria do sambista, compositor, instrumentista e historiador. No projeto realizado totalmente em CASA, cada integrante gravou em seus celulares áudios e vídeos, depois foram mixados, masterizados, posteriormente sincronizados e editados resultando um trabalho de excelência.  Os sambas apresentados completam esse enredo sobre o Samba de São Paulo.


SINOPSE

Osvaldinho da Cuíca é um dos maiores expoentes do Samba de São Paulo e do Brasil. Sua expertise, fruto da própria fonte da cultura “sambistica”, em especial de São Paulo, desde o samba rural e de Pirapora, dos engraxates e a Tiririca até as Escolas de Samba, acumula um conhecimento sem precedentes. Passeia pelos instrumentos musicais utilizados no samba e suas origens, defende que a frigideira é o único instrumento de percussão genuinamente brasileiro. Enfatiza que criamos formas de tocar vários deles, como o pandeiro e a cuíca, sendo Doutor neste último devido a sua tamanha destreza.


Sua poesia rural e contemporânea enriquece nosso repertório nacional. Nos passos improvisados do samba (dançar samba é improviso), fazendo “letra” no samba assina sua performance. São Paulo tem como origem o Samba Rural ou o Samba de Pirapora – Berço do Samba de São Paulo, na sua migração para área urbana traz O Samba Caipira, Tiririca e Samba Enredo. Todas estas influências formam o Samba Urbano Paulistano. Osvaldinho da Cuíca é isso tudo.

JUSTIFICATIVA

O Samba do Sino traz em sua trajetória a preocupação em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, em especial o samba. Neste contexto estão inseridas as culturas que influenciaram o gênero em todo o território nacional, com um sotaque do Samba construído no estado de São Paulo que é muito particular. De tal forma que é difícil desassociar a reza, vestimenta, vocabulário, comidas, bebidas, os batuques de samba em seus temas poéticos. Misturado através de um intercâmbio regional, ocasionados por visitas trocadas, juntam-se num grande “caldeirão” cultural.

Justifica-se apresentar estes “sabores” musicais e a importância das culturas que influenciaram e ainda influenciam o gênero, preservando suas características regionais, para evitar a dissociação, pois é parte integrante do mesmo processo criativo de identidade cultural, que uma vez separados não irão representar centenas de anos do emaranhado em que estão intrinsecamente ligados, a tal ponto que suas ligações se tornariam indecifráveis em futuro não muito distante. 





Sinopse, Formação e Projeto Samba do Sino na Garoa


Sinopse

Corredeiras do Rio Tietê, 1725 é encontrada a imagem de madeira. Nasce Pirapora, as romarias trazem várias manifestações culturais. No local passam a acontecer encontros de batuqueiros negros de várias cidades do interior de São Paulo, coroa-se Pirapora do Bom Jesus que é considerada berço do samba paulista. O bumbo ou zabumba passou a ser o instrumento de destaque nos encontros dos “barracões”. Mas a derrubada destas “edificações” quebra a efervescência local. A crise da lavoura cafeeira demanda uma migração forçada para os alagados do Tietê na capital. Ainda iriam sofrer o preconceito e discriminação cultural. Vários redutos emergem. Com destaque para os cordões carnavalescos, Largo da Banana, Barra Funda, Glicério, os engraxates da Praça da Sé e Escolas de Samba. Dessa festa de batuqueiro rural e de bumbo, evolui o enredo com os sambas paulistas, na ala de compositores a Velha Guarda e Nova Guarda, propiciando um desfile de gala na grande avenida cultural, com a concentração no interior paulista, o recuo de seu batuque em Pirapora do Bom Jesus e a dispersão nos alagados do Tietê e baixadas da capital paulista. Esse é o Roteiro de nosso “livro” de história musicado. 

Justificativa

O Samba do Sino traz em sua trajetória a preocupação em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, em especial o samba. Neste contexto estão inseridas as culturas que influenciaram o gênero em todo o território nacional, com um sotaque do Samba construído no estado de São Paulo, O Samba Rural Paulista conforme nomeou Mário de Andrade, ou, Samba de Bumbo de Pirapora conforme registro de Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado de São Paulo. Assim, festas religiosas como de São João, Santo Reis, Nossa Senhora Aparecida, Bom Jesus, Nossa Senhora dos Homens Pretos e São Benedito, abriam os trabalhos de encontros de grupos de samba em várias cidades do interior paulista, onde estavam juntos os negros e brancos caipiras. De tal forma que é difícil desassociar a reza, vestimenta, vocabulário, comidas, bebidas e os batuques de samba. Misturado através de um intercâmbio regional, ocasionados por visitas trocadas, juntam-se num grande “caldeirão” cultural, onde estão também o Cururu, Tambu, Jongo, Umbigada, Lenço, etc.

Justifica-se apresentar estes “sabores” musicais e a importância das culturas que influenciaram e ainda influenciam o gênero, para evitar a dissociação, pois é parte integrante do mesmo processo criativo de identidade cultural, que uma vez separados não irão representar centenas de anos do emaranhado em que estão intrinsecamente ligados, a tal ponto que suas ligações se tornariam indecifráveis em futuro não muito distante.

Com várias apresentações na bagagem, entre elas circuito municipal da São Paulo, como SESC,  Virada Cultural, Galeria Olido, Rua do Samba, Samba de Vitrine, Aniversário da cidade, Comemoração Dia do Samba, Dia da Consciência Negra, Teatro Flávio Império, Tendal da Lapa Centro Cultural, Casa Jongo Reverendo, Casarão da Mariquinha em Mogi das Cruzes, Opereta de Poá, no Estado pela Virada Cultural Estadual nas cidades de Joanópolis, Ibitinga, e em Guarulhos fazendo a abertura Palco de Daniela Mercury, Revelando São Paulo, Festa do Peão de Barretos, Festa da Cultura Afro Brasileira, entre outros, o grupo de Sineiros agrada pelo seu coral feminino em uníssono, uma batucada educada e um duo de cordas, temperados por um repertório atentamente escolhido para cada ocasião. 

Projeto Samba do Sino na Garoa

A primeira formação do Samba do Sino acontece em dezembro de 2008, idealizado por Carlos J Fernandes Neto – músico, professor e agente cultural, e, apoiado por um grupo de pessoas comprometidas no fomento da Cultura do Samba, suas histórias, seus compositores e interpretes, e também em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, contando e cantando os sambas de todo o território brasileiro, da Velha Guarda aos Novos Compositores, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano.

Em seu primeiro CD “Samba do Sino na Garoa” o grupo gravou somente compositores de São Paulo, uma grande festa dos sambistas da terra da garoa. Dessa festa de batuqueiro rural e de bumbo, evolui o enredo com os sambas paulistas, na ala de compositores a Velha Guarda e Nova Guarda, propiciando um desfile de gala na grande avenida cultural, com a concentração no interior paulista, o recuo de seu batuque em Pirapora do Bom Jesus e a dispersão nos alagados do Tietê e baixadas da capital paulista. Esse é o Roteiro de nosso “livro” de história musicado.

Este primeiro volume encabeça o Projeto “Samba do Sino na Garoa” com uma sequência de mais dois espetáculos “Samba Urbano Paulistano Volume II” e “Samba Caipira Volume III”.

O grupo de “Sineiros” impressiona pela seleção de seu repertório, interpretação de um coral feminino em “uníssono”, batucada cadenciada e dueto de cordas. Um espetáculo para degustar e apreciar.

Samba do Sino na Garoa Volume I

Um recorte possível sobre a história do Samba de São Paulo, trazendo desde o primeiro samba paulista gravado. O Samba da cidade de Pirapora - Berço do Samba Paulista. As migrações forçadas para as áreas dos alagados do Tietê na Capital, o Largo da Banana, Barra Funda, Glicério, Alameda Glete. A influência do Governo Federal de Getúlio Vargas e a estatal Rádio Nacional de alcance a todo território nacional. Grandes Sambistas Paulistas como Geraldo Filme, Adoniram Barbosa, Osvaldinho da Cuíca, Carlinhos Vergueiro, Eduardo Gudin, Paulo Vanzolini, Germano Matias, Kiko Dinucci, Osvaldo Arouche, Walter Pinho, e também composição autoral de Carlos J Fernandes e Luís Grillo. Este Volume deu origem ao primeiro CD do Grupo intitulado “Samba do Sino na Garoa”.

A direção musical e os arranjos são do músico, compositor e instrumentista Marcelo Menezes e produção Aldo Di Julho. Participaram desta gravação nomes de destaque do gênero com Alexandre Ribeiro, Mariana Zwarg, Salomão Soares, Rafael Esteves, Barão do Pandeiro, Allan Abadia, Carol Panesi, Paulino Dias e participação especial de Osvaldinho da Cuíca. Gravado nos Estúdios Guidon em São Paulo.

Samba Urbano Paulistano Volume II.

Devido principalmente a crise do café, os trabalhadores rurais do interior do estado desembarcam na capital paulista, trazendo sua Cultura, entre elas o Samba de Bumbo de Pirapora ou Samba Rural. O sincretismo desenvolvido pelos Jesuítas objetivando convencer os negros à sua religiosidade, também demarca uma possibilidade deles poderem, de forma discreta, se expressar culturalmente, comemorando suas festividades, como exemplo a Folia de Reis e a Congada. Essa cultura está presente e foi incorporada no saber destes artistas.

Na metrópole o etilo é influenciado pela Modinha Paulista, o Samba dos Engraxates, A Tiririca e O Samba Enredo. O Terreiro de Tia Olímpia (Dona do Samba), Zé Soldado, Praça da Sé, Largo da Banana e Tucuruvi. É neste contexto que trazemos o Samba de Geraldo Filme, Raul Torres, Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini, Osvaldinho da Cuíca, Toniquinho Batuqueiro, Germano Matias e Kiko Dinucci.

O Samba Caipira, Volume III

A influência da Modinha Caipira Paulista, os compositores do Interior e suas Composições. Os artistas paulistas fazem adaptações das músicas que tocavam na Rádio Nacional Estatal, compondo letras com forte apelo do cotidiano, e suas questões sociais, tendo como base as melodias já consagradas e as vendiam como folhetos para arrecadar e se comunicar com a população. Muitos compositores foram influenciados por este artificio. Adoniram Barbosa foi um deles, Paulo Vanzolini, admirador confesso de seu Rubinato também. Muitos outros compositores e interpretes da Música Sertaneja Paulista também se arriscaram no Samba, como o maestro Marcello Tupinambá (Pai da Música Brasileira) e Raul Torres. Nesse Volume também é feita uma homenagem ao paulista Vadico, parceiro mais constante de Noel Rosa.

O Sino

O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois era realizado em bairro residencial. Vem então a ideia de se utilizar um sino para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Assim acaba-se adotando o nome Samba do Sino. Houve a aceitação e respeito geral e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba



Samba do Sino Na Garoa Volume I



O espetáculo “Samba Do Sino na Garoa” é contado e cantado em sintonia com os sambas, um belo coral feminino e uma batucada cadenciada. Um show para ser apreciado e que reverencia o Samba de São Paulo. Um recorte possível sobre a história do Samba de São Paulo, trazendo desde o primeiro samba paulista gravado “O Tatu Subiu no Pau” do maestro Eduardo Souto. O Samba da cidade de Pirapora - Berço do Samba Paulista. A crise do café e as migrações forçadas para as áreas dos alagados do Tietê na Capital, o Largo da Banana, Barra Funda, Glicério, Alameda Glete. A influência do Governo Federal de Getúlio Vargas e a estatal Rádio Nacional de alcance a todo território nacional, e a influência da Modinha Paulista. Grandes Sambistas Paulistas como Geraldo Filme, Adoniram Barbosa, Osvaldinho da Cuíca, Carlinhos Vergueiro, Eduardo Gudin, Paulo Vanzolini, Germano Matias, Kiko Dinucci, Osvaldo Arouche, Walter Pinho, e também composição autoral de Carlos J Fernandes e Luís Grillo.

No ano de 2015 é lançado o CD “Samba do Sino na Garoa” somente com compositores paulistas eternizando assim o espetáculo.

CONFIRA mais detalhes sobre este espetáculo acessando o link: